A introdução alimentar é um momento marcante no desenvolvimento do bebê e um grande desafio para muitos pais. Afinal, qual é o momento certo para começar? Quais alimentos são mais indicados? Como evitar erros comuns que podem impactar a saúde da criança?
O início da introdução alimentar deve acontecer a partir dos 6 meses, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Antes disso, o leite materno ou a fórmula infantil devem ser a única fonte de nutrição do bebê, mas é importante lembrar que bebês prematuros podem iniciar o processo em um momento diferente das demais crianças.
Aos 6 meses, o bebê já tem o desenvolvimento neurológico e digestivo necessário para receber novos alimentos, além de apresentar sinais de prontidão, como:
– Sustentar a cabeça e o tronco sozinho;
– Demonstrar interesse por comida;
– Perder o reflexo de protrusão da língua (quando empurra a colher para fora da boca).
O ideal é começar com alimentos naturais e ricos em nutrientes essenciais para o crescimento do bebê. Entre as melhores opções, estão:
Legumes e verduras (batata-doce, cenoura, abobrinha, brócolis, etc.);
Frutas frescas (banana, mamão, maçã, pera, manga, etc.);
Cereais e tubérculos (arroz, aveia, batata, mandioca);
Proteínas (carnes bem cozidas e desfiadas, frango, peixe, ovo).
O ideal é evitar processados, açúcar, sal e alimentos ultraprocessados.
Existem diferentes métodos de introdução alimentar, sendo os mais conhecidos:
Tradicional (papinhas amassadas): os pais oferecem os alimentos já preparados na colher;
BLW (Baby-Led Weaning): o bebê tem autonomia para pegar os alimentos em pedaços e levar à boca sozinho;
Abordagem mista: combinação dos dois métodos.
A melhor escolha vai depender do desenvolvimento motor do bebê e da preferência da família. O mais importante é garantir que o bebê receba variedade de nutrientes e tenha uma experiência positiva com os alimentos.
Erros Comuns na Introdução Alimentar (E Como Evitá-los!)
Começar antes do tempo: pode aumentar o risco de alergias e engasgos;
Oferecer alimentos ultraprocessados: podem impactar a saúde e o desenvolvimento da criança;
Forçar o bebê a comer: a alimentação deve ser um processo natural e prazeroso, respeitando os sinais de fome e saciedade;
Não variar os alimentos: oferecer uma alimentação diversificada ajuda a evitar seletividade alimentar no futuro.
A introdução alimentar é um momento único e que deve ser conduzido com paciência e conhecimento. Se feita da maneira correta, contribui para a saúde, o crescimento e o desenvolvimento saudável do bebê.
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